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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

recordando

"Madame Blavatsky"
      A montagem de “Madame Blavatsky” consumiu perto de um ano de pesquisa e ensaios diários. Segundo Ademir Esteves, a peça que o público vai assistir não é uma biografia. Esteves explica, que neste texto, Plínio Marcos não se compromete com a história de Helena Blavatsky e sim com o autoconhecimento e a religiosidade do homem comum: “Trata-se de uma fantasia sobre uma mulher vigorosa que luta contra tudo e todos”, explica o diretor.

      Helena Blavatsky nasceu na Ucrânia em 1831. Ainda muito jovem mostrou sua rebeldia ao fugir do marido e dedicar seu tempo às viagens ao Oriente onde, segundo ela, obteve revelações de conhecimentos secretos dos mestres do ocultismo e isso lhe valeria perseguições e ameaças de morte. Atacada pelos inimigos, acusada de impostora e charlatã, enfrentou todos os preconceitos sociais.

Plínio Marcos
      Considerado um dos mais polêmicos e instigantes dramaturgos brasileiros, Plínio Marcos foi um autor maldito de assuntos malditos como homossexualismo, marginalidade, prostituição e violência, Marcos foi um dos primeiros a retratar a vida dos submundos de São Paulo.
      A exemplo de Blavatsky, Plínio Marcos também sofreu perseguições e preconceitos. O autor era uma pedra no sapato dos militares que governavam o país. Eles o viam como um “inimigo do sistema”. Seu crime? As peças que escrevia.
      Com todas as obras proibidas pelo regime militar, Marcos quase desistiu de escrever. Mas, na década de 80, quando o regime militar terminou e seus textos foram liberados, novamente surpreendeu. Escreveu as peças “Jesus Homem” e “Madame Blavatsky”, nas quais mostra seu lado mais espiritualista

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